No passado dia 24 de Janeiro, no âmbito da disciplina de Área de Integração dos Cursos Profissionais, deslocou-se à nossa escola o Professor Doutor Mendo Castro Henriques (docente de Filosofia na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa) para falar aos alunos de A.I. interessandos (estiveram presentes as turmas do 10º PINF e do 12º PDG, apesar de ter sido efectuado um convite aos docentes do grupo disciplinar de filosofia que estivessem a leccionar essa disciplina) sobre 'Cidadania Europeia'. A turma organizadora deste evento foi o 12ºPDG que levou a cabo a preparação da sala e, anteriormente, a elaboração de uma carta dirigida ao Presidente da Câmara Municipal do Seixal com dois intuitos fundamentais: o de pedir a sua presença neste evento e, o de pedir o livro 'História do Seixal' em Banda Desenhada (edicação da CMS) para oferecer ao Professor Mendo Henriques como forma de agradecimento da sua presença. Neste sentido estiveram, presentes para além do palestrante e dos ouvintes, o Dr.º António Nabiça (Chefe da Divisão da educação da CMS) e a Dr.ª Gilda Silva (representante da Direcção da Escola). Antes do início da palestra fortam chamados os delegado e sub-delegada do 12ºPDG para fazerem a oferta trazida pelo representante da comunidade local e, de seguida deu-se início à referida palestra onde os temas fundamentalmente tratados foram relativos às quatro grandes Instituições constituintes da União Europeia (onde foram referidas as suas funções e objectivos) e ainda os três grandes princípios fundadores da Europa (Ciência, Religião e Direito). Após a análise destes temas foi aberto um espaço para questões existindo três grandes questões colocadas pelos alunos (duas delas centradas nos prós e contras da entrada de Portugal na União Europeia e uma outra relacionada com o tema mais polémico da actualidade: a crise de Portugal e na Europa e a vinda ou não do FMI a Portugal). De salientar foi o facto de que os alunos estiveram atentos aos temas tratados, fizeram intervenções de valor e procurarm manter-se disciplinados durante a palestra. No final foi feito um agradecimento a todos os participantes e ainda um apelo para o estudo destes temas tão actuais e permentes na nossa sociedade.
Este é um blog que será construído durante o ano lectivo de 2010 / 2011 com o intuito de ir espelhando a minha actividade enquanto pessoa, docente e membro de uma comunidade educativa.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
13 de Janeiro - Visita de Estudo ao Museu das Comunicações
In http://www.tjpe.gov.br/Boletim |
No passado dia 13 de Janeiro eu e a professora Teresa Guerreiro (docente de física e química) fomos com o 10ºPINF (alunos do curso profissional de técnico de informática) ao Museu das Comunicações visitar duas exposições fixas: 'A Casa do Futuro' e a 'Escola do Futuro'. Esta visita de estudo não estava prevista no PAA da turma, mas tendo surgido esta possibilidade ela foi aproveitada da melhor forma e integrada nos conteúdos que estavam a ser analisados no último tema do primeiro módulo de Área de Integração, tendo como objectivos analisar a diversidade dos meios de comunicação utilizados pelo homem e compreender a comunicação interactiva na era da globalização. Assim sendo visitámos a 'Casa do Futuro' onde a interactividade (a comunicação que se faz dentro da casa e com a própria casa via web) e a inclusividade (das diferenças - nomeadamente em relação a deficientes e a idosos) são os factores principais a ter em conta num mundo que cada vez mais se globaliza tanto em termos de comunicação como de inclusão digital.
Super Interessante, Janeiro de 2010 |
Depois desta primeira visita e de uma visão, por um lado histórica da evolução da 'arquitectura inteligente' e por outro de conhecimento de metodologias inteligentes e interactivas presentes num casa ou em materiais utilizados numa casa - apesar da exposição estar patente ao público desde 2003, continua a ter uma forte componente inovadora tanto em termos científicos (nomeadamente na exposição de algumas formas de comunicação bastante actualizadas em termos de inovação) como em termos de metodologia pedagógica patente na apresentação da mesma -, fomos visitar uma segunda exposição designada de 'Escola do Futuro' a qual existe desde 2007 e, na minha perspectiva, está perfeitamente desactualizada na medida em que tanto em termos tecnológicos não tem nada de inovador (assemelha-se muito a uma sala de aula usual) como o trabalho desenvolvido não premiou nem pelo carácter científico, nem pelo domínio pedagógico (a actividade consistia na elaboração de um blog, o que para alunos de um curso profissional de técnicos de informática é perfeitamente usual). Apesar de tudo a experiência que estes alunos levaram para a sala de aula (visto não terem estado presentes todos os membros da turma) foi bastante importante e permitiu que aqueles que estiveram presentes contassem aos colegas a sua experiência e assim se passasse à análise dos conteúdos em termos teóricos (conseguindo-se, ainda, fazer a ponte entre o último tema do Módulo I - Cultura Global ou Globalização de culturas: a globalização na comunicação - e o primeiro do Módulo II - A comunicação e a construção do indivíduo. -). Fizemos ainda uma análise mais cuidada do que será uma escola do futuro recorrendo a um artigo de Janeiro de 2010 da revista 'Super-Interessante' sobre Ciberescola e previsões acerca do funcionamento de uma escola secundária em regime de b-learning ou em regime de e-learning (partindo da análise de exemplos do ensino Norueguês e Filandês).
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
10 de Janeiro - 2ª aula Assistida
In http://3.bp.blogspot.com/ |
No dia 10 de Janeiro de 2011 levei a cabo a minha segunda aula assitida na turma 11ºPAP (ensino profissional de técnico psicossocial) a qual surge num novo módulo (VI) que tem como tema base: Da Diferenciação dos Comportamentos à Diferenciação na Intervenção. Nesta segunda aula optei por levar a cabo a exploração de noções e conceitos relacionados com o tema genérico e inseridos no sub-tema Diferença: Delimitação e Problematização: A inevitabilidade das diferenças. Assim sendo a análise do triângulo e do quadrado semiótico da igualdade apresentado por José d'Assunção Barros foi o ponto de para a análise de noções como Diferenciação positiva, diferenciação negativa e direito à diferença - consagrado tanto na Constituição da República Portuguesa, como na Carta Universal dos Direitos Humanos e, ainda, na Lei de Bases da Segurança Social. Após a análise conceptual e conjectural relacionada com os termos passei à integração dos mesmos na vivência do técnico psicossocial com a apresentação de uma história para crianças que retrata um pouco as questões da diferenciação (positiva e negativa) bem como do direito à diferença; este power-point mostra a história dos 'meninos de todas as cores' (história esta que poderá ter uma aplicabilidade prática no caso dos alunos - a esmagadora maioria - que queiram enveredar pelo trabalho com crianças (nomeadamente de JI e de pré-escola) - e, neste sentido fiz ainda a apresentação de um blog com muitas histórias infantis relacionadas com o tema em análise -). Após esta análise mais teórica e sua inserção prática no domínio profissional dos alunos, não quis deixar de fora a percepção que nós temos quando lidamos com o diferente e, por isso, levei a cabo uma actividade prática inserida no sub-tema Como lidar com as diferenças, da qual resultou um quadro sistemático com percepções dos alunos sobre o este sub-tema (esta actividade consistiu no pegar de um objecto sujo, com pó e deformações - neste caso batatas - em que os alunos, de olhos fechados, tocavam esse mesmo 'objecto' e diziam quais as percepções ou sentimentos que tinham); tal actividade foi uma forma lúdica e prática de perceber que muitas vezes dizemos uma coisa na teoria, mas percepcionamo-la de forma diferente na prática (sendo que aqui também foi aboradad a questão da terceira idade, dos deficientes, dos sem-abrigo, entre outras). O contacto com a realidade vivida e com a vida profissional dos jovens é um dado que, neste tipo de cursos tem de ser, efectivamente, abordado e trabalhado de forma metódica e conceptual, por um lado, mas também de forma lúdica e vivencial por outro. Assim sendo afirmo que esta aula foi uma aula em que a presença destas diversas facetas se fez notar tendo ainda sobrado um pequeno espaço de tempo para a elaboração coloborativa (da turma) de um pequeno texto publicado no blog dos alunos desta turma (construído para o Módulo II) subordinado ao tema Diferentes entre Iguais.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Balanço da minha actividade profissional - 1º Período
Num balanço geral da minha actividade profissional, em termos do primeiro período, deverei debruçar-me sobre as várias vertentes presentes procurando encontrar os pontos positivos (na tentativa de os procurar manter no segundo período) e, deverei ainda, registar os pontos menos positivos encontrando formas melhoradas de os enfrentar.
Devo salientar que em termos de assiduidade e de pontualidade não foram registadas quaisquer falhas fora das previstas na lei e que em relação ao ensino profissional foram leccionadas mais aulas do que as inicialmente previstas tanto na turma do 11ºPAP (mais cinco aulas) como no 12ºPDG (mais oito aulas),conseguindo assim, terminar os módulos atempadamente; no 11ºE1 houve um desnível de três aulas resultantes do fecho de pavilhões (no início do ano lectivo) e da Greve da Função Pública. Nas outras turmas não houve qualquer desnível de aulas.
Como docente de Filosofia das turmas 10ºT5, 11ºH1 e 11ºE1 levei a cabo um processo científico-pedagógico coerente que me parece ter surtido efeito na maioria dos alunos. Procurei sempre adequar estratégias tendo em conta as turmas a que leccionava procurando instrumentos, formas e elementos de avaliação adequados quer à estrutura cognitiva dos alunos, como ainda à sua área vocacional e, ainda, ter em conta os casos específicos que iam surgindo (saliento o caso de uma aluna do 11º E1 com quem foi levado a cabo um trabalho, no final do período, em regime de b-learning tendo em conta a sua situação de saúde). No post anterior referir os resultados das avaliações / classificações de final do primeiro período salientando que grande parte dos níveis negativos relevam da necessidade de modificação de atitudes por parte dos alunos, por um lado e, de uma necessidade de reajustamento de algumas metodologias de trabalho (que serão 'afinadas' neste segundo período lectivo). Devo ainda salientar a contínua interacção com os alunos tanto por e-mail como através da plataforma Moodle (onde tenho investido de forma organizada num arquivo documental, de link's, de entrega de trabalhos e de actividades - glossários de conceitos no caso do 11º ano - entre outros). Neste sentido considero que tanto no domínio científico como no domínio pedagógico (de relacionamento presencial e virtual e metodológico) as opções tomadas foram as mais correctas existindo um número residual de classificações negativas na disciplina de filosofia nas turmas 10ºT5, 11ºH1 e 11ºE1. Apesar disso devo salientar que no primeiro foram desenvolvidas essencialmente competências de tipo I e II, enquanto que no segundo período irei incidir essencialmente em competências de tipo II e III (no sentido de ir, progressivamente, aumentando o grau de dificuldade em termos cognitivos para os alunos); em termos pedagógicos (devido ao tipo de conteúdos a leccionar) as aulas terão agora um carácter mais prático no sentido de equilibrar o domínio das aprendizagens cognitivas (mais complexas , neste segundo período) com a competência da colaboração (forma metodológica de carácter mais construtivista e mais apreciada em termos de trabalho em sala de aula). Relativamente à aluna que se encontra em situação de baixa mantenho um acompanhamento via e-mail, tendo sugerido à directora de turma que pedisse ao PTE a construção de uma disciplina específica para a aluna onde todo o conselho de turma pudesse trabalhar em regime de e-learning (sugerindo a minha disponibilidade para levar a cabo um trabalho de formação / informação e de auxílio aos docentes que assim o requererem).
Enquanto docente do ensino profissional - das disciplinas de Psicologia e de Área de Integração - procurei sempre manter dois factores interligados - a clareza e rigor científico aliado à inovação educacional no sentido da aproximação entre a escola e o domínio profissional de cada turma. Assim sendo com os alunos de Informática trabalhei os conteúdos da disciplina num sentido de os integrar, de algum modo, na esfera da utilização da informática, coordenando esforços com docentes da área no sentido de levar a cabo um projecto da turma; com os alunos de Design Gráfico houve o intuito de criar um projecto direccionado para a sua área aplicando conteúdos da área científica desta disciplina no trabalho directo com docentes das suas disciplinas de formação técnica. De salientar é o facto de que estes projectos irão ser apresentados à comunidade educativa no Dia da Escola (final do 2º período). No caso do curso de Técnico de Apoio Psicossocial houve a necessidade de trabalhar a temática modular de uma forma mais criativa e aplicada à realidade do trabalho dos alunos - segundo as directrizes dadas pela Coordenadora do Curso de Apoio Psicossocial - criando-se assim uma actividade (Sala dos Sentidos) integrada numa outra de maior dimensão (Festa de Natal), no sentido dos alunos fazerem a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula (na disciplina de Psicologia e de outras disciplinas - como é o caso de CIS e de Área de Expressões -), fazendo a posterior reflexão acerca dessa actividade (e de uma outra realizada com a Psicóloga da Escola - Dr.ª Ana Branco -) no sentido de se perceber, afinal, as necessidades de mudarmos paradigmas na educação. Assim sendo percebe-se que os programas modulares dos cursos profissionais foram ou estão (no caso do Curso de Técnico de Informática - onde ainda não se terminou nenhum módulo -) a ser adequados à realidade profissionalizante dos alunos no sentido de lhes dar instrumentos credíveis (porque apoiados em rigorosos conteúdos científicos) na sua vida profissional.
Como membro dos Conselhos de Turma tenho, sempre, participado nas reuniões de carácter ordinário ou extraordinário convocadas e, em termos informais, tenho levado a cabo um diálogo construtivo com os elementos dos vários conselhos de turma, procurando sempre ajudar a encontrar diferentes soluções para um problema ou a sugerir actividades / participar em actividades sugeridas por outros colegas. Assim sendo foi promovi uma visita de estudo (à Assembleia da República) onde estiveram envolvidos sete docentes dos conselhos de turma do 11ºE1 e 11ºH1 com objectivos claros e definidos de acordo com conteúdos; fiz várias propostas de trabalho em regime online - nomeadamente no sentido de facilitar o trabalho entre docentes, promovendo o trabalho colaborativo no Google Docs (desde a leitura / alteração de actas até à construção de plantas de sala de aula, de planificações de visitas de estudo ou do PCT em diferentes turmas).
Enquanto Secretária do 11ºH1 levei sempre a cabo de forma responsável e activa esta minha função tendo sempre preparados tópicos para a elaboração da acta que, no final de cada reunião era lida. Também enquanto secretária tomei sempre a iniciativa de disponibilizar no Google Docs as actas para leitura e alteração por parte dos colegas e, ainda, da planta de sala de aula. Estas actividades foram muito bem aceites pelos membros do conselho de turma que colaboraram de forma activa nos mesmos.
Enquanto membro do Grupo de Filosofia para além de participar em todas as reuniões convocadas, propus no início do ano lectivo a utilização da plataforma Moodle para a elaboração de reuniões virtuais de nível o que, em alguns casos surtiu algum efeito, mas noutros não; apesar disso não deixei de incitar os colegas a utilizar a plataforma, tendo mesmo levado a cabo uma sessão de esclarecimentos de utilização da mesma. Neste sentido criei a página (disciplina) e criei fóruns para os referidos efeitos. Criei, ainda, um site para o grupo de filosofia no sentido de todos participarmos na sua elaboração até pelo facto de construirmos um e-portefólio colaborativo onde todos os elementos colocassem os seus materiais e os disponibilizassem para todos todos; neste caso apenas três pessoas participaram, até ao momento; apesar disso alguns alunos têm acedido ao mesmo para encontrarem material de apoio.
Como membro do Departamento de CSH participei em todas as reuniões e, em termos informais, fiz, essencialmente, duas propostas: a da criação da página do Moodle (disciplina do Departamento) e a da utilização do Goggle Docs para a leitura / alteração / viabilização de actas (esta última proposta foi feita em reunião no dia 07 de Dezembro, como regista num outro post). Neste sentido reuni algumas vezes, em termos informais, com a coordenadora, à 6ª feira de manhã (entre as 10 e as 11:30) para a auxiliar na utilização da plataforma Moodle e do Google Docs. Foi ainda adoptada, neste departamento, uma ideia trabalhada por mim no ano lectivo anterior - o Ciclo de Cinema - ao nível individual e de grupo ressalvando-se que neste primeiro período foi da responsabilidade do Grupo de Filosofia a elaboração desta actividade (o que implicou a escolha / apresentação de filmes - onde houve um trabalho colaborativo do grupo -, a elaboração do cartaz - que foi da minha responsabilidade - e a distribuição dos mesmo - onde tive também parte de responsabilidade -).
No âmbito das várias estruturas foram efectuadas várias propostas, como se pode perceber por o que já foi referido, tendo sido proposto ainda: ao PTE - em conversa informal com a colega Marília foi proposta a criação de disciplinas para os conselhos de turma no sentido de disponibilizar documentos, informação entre outras coisas (proposta que foi viabilizada); foi ainda proposta a elaboração de uma página oficial da escola no Facebook de forma a veicular informações, actividades e para envolver a comunidade educativa na sua totalidade (alunos, professores, funcionários e encarregados de educação) - de salientar é o facto desta proposta estar à espera de viabilização -. No âmbito dos Clubes foi proposto à coordenadora do Clube do Ambiente a elaboração de uma 'página amigável' para os alunos na Plataforma Moodle.
Participei ainda nas Páginas Soltas (de Dezembro) com a divulgação de duas actividades realizadas pelos alunos do 10ºT5 relativas à comemoração do Dia Internacional de Filosofia (dia 18 de Novembro).
Todas as actividades previstas em PAA - das várias Turmas, Grupo e Departamento - foram cumpridas com todos os objectivos alcançados, salientando, ainda, a participação em outras actividades não previstas - com a turma do 10ºT5 participei na comemoração do Dia Internacional da Filosofia e do Dia Mundial de erradicação da Sida (distribuição de ofertas e visionamento do filme 'Salva Vidas') e com a turma do 11º PAP participei, a 20 de Outubro, no colóquio sobre o 'Voluntariado' proporcionado pelo Grupo de E.M.R.C.
Todas as actividades previstas em PAA - das várias Turmas, Grupo e Departamento - foram cumpridas com todos os objectivos alcançados, salientando, ainda, a participação em outras actividades não previstas - com a turma do 10ºT5 participei na comemoração do Dia Internacional da Filosofia e do Dia Mundial de erradicação da Sida (distribuição de ofertas e visionamento do filme 'Salva Vidas') e com a turma do 11º PAP participei, a 20 de Outubro, no colóquio sobre o 'Voluntariado' proporcionado pelo Grupo de E.M.R.C.
Para além de tudo o que já foi relatado mantenho-me a laborar num Mestrado em Pedagogia E-Learning na Universidade Aberta levando a cabo duas disciplinas (Concepção e Avaliação em E-Learning e Métodos de Ensino em E-Learning) que terminarão em Fevereiro - tendo no ano transacto feito três disciplinas (Materiais e Recursos em E-Learning com 17 valores; Processos Pedagógicos em E-Learning com 17 valores e Educação e Sociedade em Rede com 20 valores) -. Do que tenho aprendido aqui tenho feito uso no trabalho colaborativo com alunos e colegas (tanto ao nível do uso do e-mail, como da Plataforma Moodle , do Google Docs e Sites online). Para além desta formação procurei ainda no CFAE'S formação, mas sem sucesso e, pelo facto de ter feito no ano anterior a formação em Quadros Interactivos (competências TIC II) - que realizei com a classificação de 10 valores (Excelente) não fui inscrita na formação em TIC I a ser levada a cabo durante o mês de Janeiro.
Saliento ainda que no dia 9 de Novembro participei na palestra apresentada pelo Professor Doutor Paulo Crawford sobre 'O Big Bang e a Evolução do Universo' proporcionado pelo de Grupo de Ciências Físico-Químicas.
Saliento ainda que no dia 9 de Novembro participei na palestra apresentada pelo Professor Doutor Paulo Crawford sobre 'O Big Bang e a Evolução do Universo' proporcionado pelo de Grupo de Ciências Físico-Químicas.
Devo ainda salientar que iniciei a minha actividade como Investigadora da Universidade Católica Portuguesa (de Lisboa) como coordenadora da área da Ciber-reflexão participando já com um artigo sobre 'Autenticidade e Opacidade no Facebook - Linhas para a abordem de um ética relacional em ambiente virtual' para publicação na próxima revista.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Balanço da avaliação do 1º Período
O processo de avaliação é um processo contínuo que tem ao seu dispor variados instrumentos que visam avaliar as três competências fundamentais em termos filosóficos (competências básicas - de identificação -; intermédias - de análise - e de desenvolvimento - que implicam o comentário, a crítica e a avaliação -). Neste sentido e tendo em conta as características das turmas em avaliação (no caso dos cursos científico-tecnológicos do 10ºT5 - turma de ciências -; 11ºE1 - turma de economia -; 11ºH1 - turma de línguas e humanidades -) e, ainda, as matérias em leccionação foram utilizados instrumentos tanto de carácter teórico como prático e, ainda, de carácter pedagógico usual (dentro dos quais se encontram as fichas, os testes e os trabalhos de pares ou de grupo) ou de carácter pedagógico inovador (utilizando-se o moodle como plataforma de interacção - que não disponibilizava apenas os recursos para o estudo dos alunos, como propunha, ainda, trabalhos como a elaboração de glossários). Dos vários instrumentos utilizados e adaptados às especificidades das turmas devo salientar, em termos de classificações finais o seguinte:
10ºT5: esta é uma turma razoável que obteve uma média geral de 10,75 valores na disciplina de filosofia existindo quatro alunos com classificações negativas, o que dá 19% de negativas. De salientar é o facto de que para a grande maioria dos alunos esta era uma disciplina nova e diferente o que implicou um momento inicial de adaptação à terminologia, às metodologias de trabalho e de estudo com a atenuante de terem estado mais de um mês sem docente de português (o que se manifestou de forma negativa nas competências de análise e interpretação - competências intermédias -). Relativamente às classificações negativas refiro que a falta de motivação, empenho e trabalho face às actividades pedidas foram os factores cruciais que, com a alteração deste tipo de comportamento e atitude levará os alunos a recuperar com alguma facilidade (dependendo, certamente, da sua mudança de atitude).
11ºH1: esta foi uma turma que evoluiu bastante, no sentido positivo, desde o ano lectivo anterior. Neste primeiro período revelou apenas 6,25% de classificações negativas (apenas um aluno) que, no caso específico resultou da não elaboração de um momento de avaliação que tinha em linha de conta as três competências (e não justificação da falta ao mesmo). Considero que se continuar neste caminho a turma tem fortes possibilidades de terminar com 100% de classificações positivas. A média geral da turma foi de 13,3 valores, oscilando as classificações entre os 8 e os 17 valores.
11ºE1: apesar de manifestarem um comportamento pouco adequado para a idade, os alunos desta turma manifestam boas competências no domínio filosófico revelando uma média geral de 13, 5 valores (oscilando as classificações entre os 9 e os 18 valores); apesar disso as classificações negativas são de 12,5% existindo duas negativas em 16 alunos. Existindo uma mudança de atitude por parte dos alunos com classificação negativa as possibilidades de passarem para uma classificação positiva são bastantes.
Com algumas alterações de comportamento por parte dos alunos e com algumas estratégias diferenciadas em termos de abordagem às matérias e de instrumentos de avaliação as possibilidades de superação de dificuldade dos alunos são altamente prováveis, tudo dependerá em primeiro lugar da sua alteração atitudinal e, em segundo lugar, da abordagem diferenciada que será efectuada no segundo período (em termos de metodologia e de instrumentos de avaliação serão introduzidas metodologias activas como o trabalho em Aprendizagem Cooperativa).
Relativamente ao Ensino Profissional a abordagem foi diferenciada tanto em termos disciplinares (as turmas 10PINF e 12PDG têm a disciplina de Área de Integração e enquanto que a primeira tem três horas semanais a segunda tem quatro; o 11ºPAP tem a disciplina de Psicologia com quatro horas semanais) como em termos das metodologias utilizadas nas turmas (nomeadamente em relação ao 10 PINF e ao 12 PDG).
10ºPINF: esta é uma turma com características muito específicas na medida em que tem 22 alunos - na disciplina de A.I. (turma demasiado grande para um ensino profissional de qualidade) - e em que todos os alunos são do sexo masculino. Apesar de não serem insolentes, na minha perspectiva, são alunos que requerem um tipo de trabalho mais próximo e mais concentrado (para que as atenções não se desfoquem para outros assuntos). Apesar de ainda não ter terminado o 1º módulo, as avaliações levadas a cabo até agora não são negativas (apesar de existirem alguns alunos com avaliações negativas), mas poderiam ser melhoradas se os alunos modificassem as suas atitudes em sala de aula e relativamente ao trabalho aí efectuado e, se fizessem todos os trabalhos propostos (o que poderá levantar problemas em termos da avaliação final do módulo). Foi entregue uma avaliação intercalar à directora de turma onde constavam os registos das avaliações efectuadas até ao momento, bem como uma análise geral e outro mais detalhada (de alguns alunos) relativamente ao comportamento e aproveitamento da turma.
11º PAP: a turma de técnicos de apoio psicossocial do 11º ano é constituída maioritariamente por alunos do sexo feminino (há apenas 1 rapaz) - num total de 17 alunos - e é considerada, maioritariamente, uma turma com bons resultados escolares e com bastante boas capacidades de trabalho tanto em termos cognitivos como em termos práticos (se bem que neste domínio estão ainda num processo de evolução mais lento, denotando-se algumas dificuldades de adaptação da teoria à prática). Em termos de processo avaliativo foram utilizados variados instrumentos - desde relatórios / trabalhos individuais ou em grupo até aos mais tradicionais ficha / teste ou aos menos tradicionais glossário virtual (elaborado no moodle) - o que surtiu um efeito bastante positivo tanto em termos do processo cognitivo e práticos dos alunos até às classificações finais dos mesmos. Neste sentido todos os alunos ficaram aprovados no Módulo V tendo as notas oscilado entre os 11 e os 17 valores, auferindo-se uma média geral de 13,94 valores.
12º PDG: sendo uma turma constituída por 13 alunos dir-se-ía, à partida, que seria uma turma de fácil lidação em sala de aula. Isso não deixa de ser verdade; apesar disso esta turma requer um tipo de trabalho mais prático e mais centrado na sua própria área de estudo (desenho gráfico) porque para eles um simples relatório tem de ter uma página embelezada individualmente o que tem, efectivamente, de ser considerado no seu processo avaliativo. Assim considerei que os trabalhos de cariz mais prático e efectuados em sala de aula (na sua totalidade) são os que mais se adequam a esta turma que, aproveita grande parte dos recursos disponíveis online para efectuar os seus trabalhos, fazendo uma apropriação da teoria num domínio da prática. Em termos de instrumentos de avaliação houve uma variação dos mesmo sendo de ressalvar o facto de que o teste nesta turma não surtiu um efeito positivo e que a melhor estratégia será substituí-lo pelos trabalhos / relatórios individuais. O mesmo aconteceu com o portefólio que foi entregue apenas por 3 alunos. Neste sentido terá de haver o redimensionamento da utilização de instrumentos no processo de avaliação destes alunos referindo que os melhores são efectivamente os virtuais, na medida em que os alunos além de terem boas capacidades de trabalhar com eles, sentem-se motivados para tal. Relativamente às classificações no Módulo I todos os alunos ficaram aprovados e as classificações oscilaram entre os 10 e os 16 valores, auferindo-se uma média de 13 valores.
Penso que face ao descrito se pode considerar que o registo de classificações negativas - apenas nos cursos científico - tecnológicos - é residual e que tendencialmente baixa com a modificação de atitude face ao trabalho em sala de aula dos alunos com classificações negativas e ao reajustamento de estratégias metodológicas e pedagógicas (que serão efectuadas neste segundo período); em relação ao ensino profissional irão existir algumas alterações em termos metodológicos e pedagógicos (especificamente, de momento, para o 11ºPAP e 12ºPDG) apenas do sentido de melhorar as aprendizagens dos alunos e de aproveitar as suas motivações relativamente a outros recursos ainda não explorados (nomeadamente recursos de carácter virtual).
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