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No dia 10 de Janeiro de 2011 levei a cabo a minha segunda aula assitida na turma 11ºPAP (ensino profissional de técnico psicossocial) a qual surge num novo módulo (VI) que tem como tema base: Da Diferenciação dos Comportamentos à Diferenciação na Intervenção. Nesta segunda aula optei por levar a cabo a exploração de noções e conceitos relacionados com o tema genérico e inseridos no sub-tema Diferença: Delimitação e Problematização: A inevitabilidade das diferenças. Assim sendo a análise do triângulo e do quadrado semiótico da igualdade apresentado por José d'Assunção Barros foi o ponto de para a análise de noções como Diferenciação positiva, diferenciação negativa e direito à diferença - consagrado tanto na Constituição da República Portuguesa, como na Carta Universal dos Direitos Humanos e, ainda, na Lei de Bases da Segurança Social. Após a análise conceptual e conjectural relacionada com os termos passei à integração dos mesmos na vivência do técnico psicossocial com a apresentação de uma história para crianças que retrata um pouco as questões da diferenciação (positiva e negativa) bem como do direito à diferença; este power-point mostra a história dos 'meninos de todas as cores' (história esta que poderá ter uma aplicabilidade prática no caso dos alunos - a esmagadora maioria - que queiram enveredar pelo trabalho com crianças (nomeadamente de JI e de pré-escola) - e, neste sentido fiz ainda a apresentação de um blog com muitas histórias infantis relacionadas com o tema em análise -). Após esta análise mais teórica e sua inserção prática no domínio profissional dos alunos, não quis deixar de fora a percepção que nós temos quando lidamos com o diferente e, por isso, levei a cabo uma actividade prática inserida no sub-tema Como lidar com as diferenças, da qual resultou um quadro sistemático com percepções dos alunos sobre o este sub-tema (esta actividade consistiu no pegar de um objecto sujo, com pó e deformações - neste caso batatas - em que os alunos, de olhos fechados, tocavam esse mesmo 'objecto' e diziam quais as percepções ou sentimentos que tinham); tal actividade foi uma forma lúdica e prática de perceber que muitas vezes dizemos uma coisa na teoria, mas percepcionamo-la de forma diferente na prática (sendo que aqui também foi aboradad a questão da terceira idade, dos deficientes, dos sem-abrigo, entre outras). O contacto com a realidade vivida e com a vida profissional dos jovens é um dado que, neste tipo de cursos tem de ser, efectivamente, abordado e trabalhado de forma metódica e conceptual, por um lado, mas também de forma lúdica e vivencial por outro. Assim sendo afirmo que esta aula foi uma aula em que a presença destas diversas facetas se fez notar tendo ainda sobrado um pequeno espaço de tempo para a elaboração coloborativa (da turma) de um pequeno texto publicado no blog dos alunos desta turma (construído para o Módulo II) subordinado ao tema Diferentes entre Iguais.
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