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Após ter feito um diagnóstico acerca da actividade lectiva que iria desenvolver ao longo deste ano, compreendi que deveria ter planificações personalizadas para todas as turmas onde conseguisse, não só fazer uma gestão de conteúdos, objectivos e competências, recursos, estratégias e actividades, mas, acima de tudo ter um forte sentido de calendarização e gestão temporal pelo facto de, em meados de Março, ter de me ausentar em licença de maternidade. Neste sentido todas as actividades planificadas, quer em termos lectivos ou não lectivo tiveram de obedecer a esta medida para o não prejuízo, mas sim para o sucesso das aprendizagens dos alunos. No que respeita aos cursos científico-humanisticos, em termos de planificação anual houve um cumprimento, sem qualquer atraso das actividades lectivas, ao longo dos dois períodos em que estive presente e, apesar de me ter ausentado antes do final do segundo período as planificações (não o programa na sua totalidade) foram cumpridas, até pelo facto de haver uma incerteza relativamente à minha substituição ainda durante esse período, tendo ficado as avaliações finais de período entregues aos directores de turma (em caso de não substituição até esse momento). Em relação aos cursos profissionais houve um aumento do número de horas / aulas para terminar módulos; tal aconteceu no 11º PAP que teve mais 5 aulas para terminar o módulo VI de Psicologia e, no 12ºPDG os alunos tiveram o equivalente a mais 10 aulas para terminarem não só o módulo II de Área de Integração como ainda a disciplina (porque em Abril os alunos iriam para estágio). O 10º PINF ficou com o primeiro módulo terminado e avaliações efectuadas (inclusive com exame de equivalência a módulo) e com o segundo tema do segundo módulo dado e o primeiro tema (inversão por conveniência tendo em conta a participação na palestra sobre ‘Cidadania Europeia’ com o Prof. Dr. Mendo Castro Henriques) iniciado.
Compreende-se, assim, que em relação à gestão de horas / calendarização os alunos ficaram favorecidos tendo-se cumprido ora os programas modelares programados (no caso do ensino profissional – onde houve ainda o acréscimo de horas -), ora as planificações previstas para os 2 primeiros períodos lectivos (relativamente aos cursos científico-humanisticos). Para além do já apresentado posso ainda referir que, apesar de não estar presente no 3º período, a avaliação das aprendizagens feitas ao longo dos 2 períodos foi bastante positiva, na medida em que nos cursos científico-humanisticos no 10º ano apenas existiram 2 classificações negativas (o equivalente a 10% de negativas e 90% de classificações positivas) e, no caso do 11º ano não existiram quaisquer classificações negativas, mas sim 100% de positivas. No caso do ensino profissional no 10ºPINF ficaram 2 (8%) alunos com classificação negativa no Módulo I e com necessidade de efectuar exame em Setembro; no 11ºPAP nos dois módulos leccionados houve 100% de classificações positivas, o que também aconteceu com o 12ºPDG. Certamente que isso se deveu a vários factores: um diagnóstico correcto das dificuldades de aprendizagem dos alunos feitas no inicio do ano lectivo, uma adequação dos conteúdos aos objectivos a atingir e às competências a adquirir pelos alunos, a utilização de estratégias adequadas ao nível do desenvolvimento dos alunos (integrando, assim, metodologias activas e passivas, dependendo da interligação entre o grau de dificuldade dos conteúdos com as competências requeridas), uma avaliação (diagnóstica, formativa e sumativa – entregue sempre num prazo de 5 dias úteis confirmável pelos sumários -) criteriosa centrada nas competências mais reveladoras dos conhecimentos que os conteúdos visavam e, ainda, um apoio individualizado através da dinamização da plataforma Moodle e da utilização do e-mail para que os alunos pudessem retirar dúvidas, colocarem questões ou simplesmente obter informações (ou ainda terem um apoio específico, o que aconteceu com 1 aluna do 11ºE1 que, por ausência médica, levou a cabo a disciplina através do sistema virtual), procurando no domínio da Comunicação ir no sentido de ‘Atingir uma taxa de utilização de 50% da plataforma moodle no universo dos professores e alunos’ (neste caso concreto com os alunos) – meta do PEE e do PAA das diferentes turmas -. Para além desta avaliação contínua também os momentos de avaliação intercalar foram preciosos para que os discentes percebessem, não só o funcionamento dos critérios de avaliação por competências (e o soubessem utilizar de forma racional aquando da auto-avaliação), mas ainda, pudessem fazer um diagnóstico e uma reavaliação da sua situação pedindo auxílio para a revisão de determinados conteúdos e o trabalho sobre determinadas competências. Como se compreende todo o processo de ensino e de aprendizagem teve como fundamento a prossecução das metas (tanto do PEE como do PAA das diferentes turmas) relativas aos Resultados escolares ‘Situar os níveis de insucesso em todos os anos de escolaridade abaixo dos 20%’ e ‘Prestar aos alunos os apoios educativos de que necessitem tendo em conta o diagnóstico feito de cada situação’ comprometendo-me, deste modo, com a ‘construção da aprendizagem e do desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos’. De acordo com os conteúdos previstos nos programas das disciplinas leccionadas procurei sempre ir de encontro à área vocacional dos alunos, integrando uma diversidade de saberes, por um lado, e encontrar temas que pudessem ser susceptíveis de integrar actividades relacionadas com a Educação para a saúde, nas suas várias dimensões perscrutando a meta da Participação dos alunos na vida da escola que visa ‘Aproximar dos 90% a taxa de participação dos alunos nas actividades de educação para a saúde’. Intentando conscientemente a integração da dimensão da Participação na escola e relação com a comunidade educativa na dimensão do Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem todas as actividades previstas em PAA ou não (aquelas que mesmo não estando previstas foram efectuadas porque se encontravam de acordo com as metas do PEE) foram realizadas com sucesso atingindo todos os objectivos a que se propunham e, ainda, atingindo a finalidade de servirem as aprendizagens dos alunos de forma autónoma e responsável, mas lúdica (como já registado no item c)). Também na dimensão da Participação na escola e relação com a comunidade educativa houve uma actividade realizada com a presença de um representante da autarquia local (Palestra com o Prof. Dr. Mendo Castro Henriques (Universidade Católica) sobre o tema ‘Cidadania Europeia’) e outra com a presença de alunos de um colégio da localidade e de encarregados de educação (A ‘Sala dos Sentidos’ integrada na Festa de Natal com a turma 11ºPAP) tendo, ainda, sido organizadas e ficado planificadas duas actividades que visavam a Participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola através da ‘Realização de uma actividade global de escola que envolvesse a generalidade dos pais e encarregados de educação’, e também a participação de membros da autarquia local (com o 10ºPINF como com o 12ºPDG - trabalho de projecto sobre Identidade Regional) a realizar no dia da escola (altura em que eu já me encontrava em licença de maternidade), actividades estas que foram realizadas interdisciplinarmente. Deste modo assumi um sério ‘compromisso com o grupo de pares e com a escola’ participando e dinamizando variadas actividades, promovendo a interdisciplinaridade e a visibilidade da escola, sempre com o pressuposto de participar no desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos e na construção das suas aprendizagens. Este é o resultado final da minha actividade lectiva que se veio aqui espelhando e que pode ainda ser analisado, em toda a sua amplitude no relatório de auto-avaliação (AQUI).
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