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A avaliação intercalar é um instrumento útil para a percepção dos resultados das actividades de ensino-aprendizagem desenvolvidos em sala de aula, bem como para a percepção de professores, alunos e encarregados de educação da situação real do educando num determinado momento da avaliação (antes da saída das classificações finais - de período ou de módulo, conforme o caso dos cursos). Como é hábito meu entre a 2ª e a 3ª semana do mês de Novembro, dependendo das avaliações já efectuadas, elaboro a avaliação intercalar das turmas que tenho para dar conhecimento das mesmas tanto aos alunos como aos directores de turma, que por sua vez, servem de interlocutores com os encarregados de educação. Foi o que fiz, mais um vez neste ano lectivo. No entanto houve uma especificidade relacionada com as turmas que me foram atribuídas neste ano lectivo: relativamente aos cursos científico-tecnológicos o processo decorreu da forma como sempre decorre porque a avaliação intercalar faz-se mais ou menos a meio de cada período sendo referenciados os vários critérios avaliados até ao momento; nos cursos profissionais isso também aconteceu com a disciplina de Psicologia leccionada ao 11ºPAP (na qual foi feita uma avaliação do trabalho efectuado nos meses de Setembro e Outubro, na medida em que os alunos estarão ausentes todo o mês de Novembro por se encontrarem em estágio, sendo notificados por e-mail dos resultados dos trabalhos de grupo efectuados antes de se ausentarem), mas houve uma situação diferente em relação à disciplina de Área de Integração, na medida em que neste caso cada um dos módulo divide-se em três temas, pelo que a avaliação intercalar será feita de forma temática tendo sido, agora, efectuada a avaliação intercalar do 1º tema.
Dos resultados obtidos posso referir o seguinte em relação a:
1) Cursos Científico - Tecnológicos: nestes cursos lecciono a disciplina de Filosofia a uma turma de 10º ano (10ºT5) e a duas turmas de 11º ano (11º E1 e 11ºH1). Em relação ao 10ºT5 posso referir que em termos gerais esta turma teve uma boa receptividade em relação à disciplina, mas denotam ainda alguma imaturidade no domínio tanto da escrita como do pensamento reflexivo. Neste sentido, e ainda devido ao facto de terem estado quase um mês sem a disciplina de Português, as dificuldades ao nível da interpretação agudizaram-se o que levou a uma forte componente de competências de tipo II negativa em termos do teste. Para superar estas dificuldades foram implementadas algumas estratégias como a elaboração de pequenos trabalhos tanto em sala de aula como em casa e a elaboração, em cada aula, de um relatório da actividade de aula (cada dia é da responsabilidade de um aluno). No domínio da capacidade de reflexão começa agora a fazer-se um maior esforço que parece estar a ser positivo, mas está ainda em situação ‘embrionária’. O trabalho com filmes (para despertar a curiosidade dos alunos na pesquisa de informações) revelou-se bastante útil, pelo que será repetida mais vezes. Relativamente ao 11º E1 refiro que o horário de funcionamento das aulas (2ª e 4ª das 17:00 às 18:30) é muito pouco apelativo para que os alunos tenham tanto uma atenção compenetrada como um comportamento bom. Neste sentido têm existido algumas situações comportamentais menos positivas que têm sido ultrapassadas através do diálogo; apesar disso passarão a ser utilizadas medidas mais rígidas em prol da necessidade de responsabilizar alguns alunos perante as suas atitudes menos correctas em sala de aula. Em termos de aproveitamento os alunos poderiam, caso trabalhassem um pouco mais em casa, usufruir de melhores classificações (penso que devido ao carácter da matéria – lógica – o alunos, pela área em que se encontram, ficaram com uma autoconfiança mais reforçada o que os levou a um estudo menos apurado para o teste (o que se revelou negativo, apesar das classificações positivas)).Finalmente a avaliação intercalar do 11º H1 mostra que em termos gerais tanto o comportamento como o aproveitamento da turma tem sido bastante positivo. Apesar disso há que ressalvar o comportamento negativo de alguns alunos relativamente um colega (situação já recorrente do ano anterior) – já foi inclusive apresentada uma participação de ocorrência encaminhada para o gabinete de tutoria -. O redimensionamento da planta da sala de aula parece estar a ser uma vantajosa ajuda na resolução de algumas situações comportamentais. Em termos de desenvolvimento das matérias (dimensão lógica) a turma, pelo facto de ser da área de humanidades, revela algumas dificuldades, na compreensão da mesmo exigindo que a docente avance a um ritmo mais lento devido à constante necessidade de revisão e consolidação das matérias leccionadas. Esta metodologia tem-se revelado bastante proveitosa em termos da avaliação e da classificação obtida em situação de teste. Devo ainda salientar que, como se compreende, entre as turmas E1 (curso económico-social) e H1 (curso de línguas e humanidades) do 11º ano há diferenças consideráveis as quais têm sido ultrapassadas com um acompanhamento mais lento das matérias e maior actividade de exercitação ao nível da consolidação das mesmas.
2) Cursos Profissionais: nestes cursos lecciono as disciplinas de Área de Integração - ao 10ºPINF e ao 12ºPDG (sendo de salientar que o ritmo de avanço da leccionação decorre do número de aulas semanais que no primeiro caso é de três e, no segundo, de quatro) - e de Psicologia ao 11ºPAP. Em relação ao 10ºPINF saliento que em termos gerais a turma é faladora, mas os alunos não são mal educados e costumam acatar as ordens que lhes são dadas. Em termos de actividades reagem bem ao visionamento de filmes, à investigação individual ou em grupo e ao trabalho individual ou em grupo sobre filmes visionados ou temas trabalhados. É uma turma onde se tem de ter sempre em mente um trabalho eminentemente prático e onde os alunos possam colocar em práticas as aprendizagens da sua área de formação (informática); em relação ao 12º PDG os alunos não se dispersam em aulas mais expositivas (excepto em alguns casos) e até participam com alguma facilidade. Com uma metodologia mais prática todos os alunos têm uma participação mais activa e uma atenção mais evidenciada. Numa exigência de investigação todos os alunos são capazes de perceber o importante a investigar e todos têm a responsabilidade de cooperar (havendo, por vezes, alguns alunos que se dispersam um pouco mais, dependendo do tema em análise); e no que diz respeito ao 11ºPAP o aproveitamento este é positivo em todos os alunos, apesar de existirem alguns elementos com uma avaliação individual mais fraca; apesar disso as avaliações são o reflexo dos trabalhos dos alunos e da sua capacidade de trabalho em sala de aula. Em termos comportamentais a turma é boa, apesar de existirem elementos por vezes menos atentos, mas quando chamados à atenção retomam às actividades. Todas as estratégias utilizadas com esta turma surtiram bons resultados – são alunos que tanto em aula expositiva como em aula de investigação ou em aula teórico-prática têm uma boa recepção à mesma. O visionamento de filmes e de imagens como forma de motivar os alunos para o trabalho é, também, uma boa sugestão.
Do que foi realçado compreende-se que tem havido um empenho tanto da parte dos alunos como da parte da docente para que as actividades lectivas decorram da melhor forma em termos tanto científicos como pedagógicos, fazendo-se o uso das regras previstas no Regulamento Interno. Assim sendo com as turmas do ensino profissional o trabalho tem tido uma vertente mais prática procurando ir de encontro às actividades profissionais das mesmas, enquanto que nas turmas de ensino científico-tecnológico o rigor no domínio científico tem sido um dos objectivos fundamentais tendo em conta os ritmos e desenvolvimento diferenciados de competências não só da turma em si, mas dos diferentes alunos. Saliento ainda o apoio que tenho dado aos diversos alunos através da plataforma Moodle e do uso do e-mail (para tirar dúvidas, colocar questões, entre outras) bem como as metodologias interactivas que começam agora a ser trabalhadas no sentido de motivar os alunos para aprendizagens significativas, diferenciadoras e com um pendor científico-pedagógico relevante.
Dos resultados obtidos posso referir o seguinte em relação a:
1) Cursos Científico - Tecnológicos: nestes cursos lecciono a disciplina de Filosofia a uma turma de 10º ano (10ºT5) e a duas turmas de 11º ano (11º E1 e 11ºH1). Em relação ao 10ºT5 posso referir que em termos gerais esta turma teve uma boa receptividade em relação à disciplina, mas denotam ainda alguma imaturidade no domínio tanto da escrita como do pensamento reflexivo. Neste sentido, e ainda devido ao facto de terem estado quase um mês sem a disciplina de Português, as dificuldades ao nível da interpretação agudizaram-se o que levou a uma forte componente de competências de tipo II negativa em termos do teste. Para superar estas dificuldades foram implementadas algumas estratégias como a elaboração de pequenos trabalhos tanto em sala de aula como em casa e a elaboração, em cada aula, de um relatório da actividade de aula (cada dia é da responsabilidade de um aluno). No domínio da capacidade de reflexão começa agora a fazer-se um maior esforço que parece estar a ser positivo, mas está ainda em situação ‘embrionária’. O trabalho com filmes (para despertar a curiosidade dos alunos na pesquisa de informações) revelou-se bastante útil, pelo que será repetida mais vezes. Relativamente ao 11º E1 refiro que o horário de funcionamento das aulas (2ª e 4ª das 17:00 às 18:30) é muito pouco apelativo para que os alunos tenham tanto uma atenção compenetrada como um comportamento bom. Neste sentido têm existido algumas situações comportamentais menos positivas que têm sido ultrapassadas através do diálogo; apesar disso passarão a ser utilizadas medidas mais rígidas em prol da necessidade de responsabilizar alguns alunos perante as suas atitudes menos correctas em sala de aula. Em termos de aproveitamento os alunos poderiam, caso trabalhassem um pouco mais em casa, usufruir de melhores classificações (penso que devido ao carácter da matéria – lógica – o alunos, pela área em que se encontram, ficaram com uma autoconfiança mais reforçada o que os levou a um estudo menos apurado para o teste (o que se revelou negativo, apesar das classificações positivas)).Finalmente a avaliação intercalar do 11º H1 mostra que em termos gerais tanto o comportamento como o aproveitamento da turma tem sido bastante positivo. Apesar disso há que ressalvar o comportamento negativo de alguns alunos relativamente um colega (situação já recorrente do ano anterior) – já foi inclusive apresentada uma participação de ocorrência encaminhada para o gabinete de tutoria -. O redimensionamento da planta da sala de aula parece estar a ser uma vantajosa ajuda na resolução de algumas situações comportamentais. Em termos de desenvolvimento das matérias (dimensão lógica) a turma, pelo facto de ser da área de humanidades, revela algumas dificuldades, na compreensão da mesmo exigindo que a docente avance a um ritmo mais lento devido à constante necessidade de revisão e consolidação das matérias leccionadas. Esta metodologia tem-se revelado bastante proveitosa em termos da avaliação e da classificação obtida em situação de teste. Devo ainda salientar que, como se compreende, entre as turmas E1 (curso económico-social) e H1 (curso de línguas e humanidades) do 11º ano há diferenças consideráveis as quais têm sido ultrapassadas com um acompanhamento mais lento das matérias e maior actividade de exercitação ao nível da consolidação das mesmas.
2) Cursos Profissionais: nestes cursos lecciono as disciplinas de Área de Integração - ao 10ºPINF e ao 12ºPDG (sendo de salientar que o ritmo de avanço da leccionação decorre do número de aulas semanais que no primeiro caso é de três e, no segundo, de quatro) - e de Psicologia ao 11ºPAP. Em relação ao 10ºPINF saliento que em termos gerais a turma é faladora, mas os alunos não são mal educados e costumam acatar as ordens que lhes são dadas. Em termos de actividades reagem bem ao visionamento de filmes, à investigação individual ou em grupo e ao trabalho individual ou em grupo sobre filmes visionados ou temas trabalhados. É uma turma onde se tem de ter sempre em mente um trabalho eminentemente prático e onde os alunos possam colocar em práticas as aprendizagens da sua área de formação (informática); em relação ao 12º PDG os alunos não se dispersam em aulas mais expositivas (excepto em alguns casos) e até participam com alguma facilidade. Com uma metodologia mais prática todos os alunos têm uma participação mais activa e uma atenção mais evidenciada. Numa exigência de investigação todos os alunos são capazes de perceber o importante a investigar e todos têm a responsabilidade de cooperar (havendo, por vezes, alguns alunos que se dispersam um pouco mais, dependendo do tema em análise); e no que diz respeito ao 11ºPAP o aproveitamento este é positivo em todos os alunos, apesar de existirem alguns elementos com uma avaliação individual mais fraca; apesar disso as avaliações são o reflexo dos trabalhos dos alunos e da sua capacidade de trabalho em sala de aula. Em termos comportamentais a turma é boa, apesar de existirem elementos por vezes menos atentos, mas quando chamados à atenção retomam às actividades. Todas as estratégias utilizadas com esta turma surtiram bons resultados – são alunos que tanto em aula expositiva como em aula de investigação ou em aula teórico-prática têm uma boa recepção à mesma. O visionamento de filmes e de imagens como forma de motivar os alunos para o trabalho é, também, uma boa sugestão.
Do que foi realçado compreende-se que tem havido um empenho tanto da parte dos alunos como da parte da docente para que as actividades lectivas decorram da melhor forma em termos tanto científicos como pedagógicos, fazendo-se o uso das regras previstas no Regulamento Interno. Assim sendo com as turmas do ensino profissional o trabalho tem tido uma vertente mais prática procurando ir de encontro às actividades profissionais das mesmas, enquanto que nas turmas de ensino científico-tecnológico o rigor no domínio científico tem sido um dos objectivos fundamentais tendo em conta os ritmos e desenvolvimento diferenciados de competências não só da turma em si, mas dos diferentes alunos. Saliento ainda o apoio que tenho dado aos diversos alunos através da plataforma Moodle e do uso do e-mail (para tirar dúvidas, colocar questões, entre outras) bem como as metodologias interactivas que começam agora a ser trabalhadas no sentido de motivar os alunos para aprendizagens significativas, diferenciadoras e com um pendor científico-pedagógico relevante.
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