sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reflexão Final

In http://2.bp.blogspot.com/

Após ter feito um diagnóstico acerca da actividade lectiva que iria desenvolver ao longo deste ano, compreendi que deveria ter planificações personalizadas para todas as turmas onde conseguisse, não só fazer uma gestão de conteúdos, objectivos e competências, recursos, estratégias e actividades, mas, acima de tudo ter um forte sentido de calendarização e gestão temporal pelo facto de, em meados de Março, ter de me ausentar em licença de maternidade. Neste sentido todas as actividades planificadas, quer em termos lectivos ou não lectivo tiveram de obedecer a esta medida para o não prejuízo, mas sim para o sucesso das aprendizagens dos alunos. No que respeita aos cursos científico-humanisticos, em termos de planificação anual houve um cumprimento, sem qualquer atraso das actividades lectivas, ao longo dos dois períodos em que estive presente e, apesar de me ter ausentado antes do final do segundo período as planificações (não o programa na sua totalidade) foram cumpridas, até pelo facto de haver uma incerteza relativamente à minha substituição ainda durante esse período, tendo ficado as avaliações finais de período entregues aos directores de turma (em caso de não substituição até esse momento). Em relação aos cursos profissionais houve um aumento do número de horas / aulas para terminar módulos; tal aconteceu no 11º PAP que teve mais 5 aulas para terminar o módulo VI de Psicologia e, no 12ºPDG os alunos tiveram o equivalente a mais 10 aulas para terminarem não só o módulo II de Área de Integração como ainda a disciplina (porque em Abril os alunos iriam para estágio). O 10º PINF ficou com o primeiro módulo terminado e avaliações efectuadas (inclusive com exame de equivalência a módulo) e com o segundo tema do segundo módulo dado e o primeiro tema (inversão por conveniência tendo em conta a participação na palestra sobre ‘Cidadania Europeia’ com o Prof. Dr. Mendo Castro Henriques) iniciado.
 Compreende-se, assim, que em relação à gestão de horas / calendarização os alunos ficaram favorecidos tendo-se cumprido ora os programas modelares programados (no caso do ensino profissional – onde houve ainda o acréscimo de horas -), ora as planificações previstas para os 2 primeiros períodos lectivos (relativamente aos cursos científico-humanisticos). Para além do já apresentado posso ainda referir que, apesar de não estar presente no 3º período, a avaliação das aprendizagens feitas ao longo dos 2 períodos foi bastante positiva, na medida em que nos cursos científico-humanisticos no 10º ano apenas existiram 2 classificações negativas (o equivalente a 10% de negativas e 90% de classificações positivas) e, no caso do 11º ano não existiram quaisquer classificações negativas, mas sim 100% de positivas. No caso do ensino profissional no 10ºPINF ficaram 2 (8%) alunos com classificação negativa no Módulo I e com necessidade de efectuar exame em Setembro; no 11ºPAP nos dois módulos leccionados houve 100% de classificações positivas, o que também aconteceu com o 12ºPDG. Certamente que isso se deveu a vários factores: um diagnóstico correcto das dificuldades de aprendizagem dos alunos feitas no inicio do ano lectivo, uma adequação dos conteúdos aos objectivos a atingir e às competências a adquirir pelos alunos, a utilização de estratégias adequadas ao nível do desenvolvimento dos alunos (integrando, assim, metodologias activas e passivas, dependendo da interligação entre o grau de dificuldade dos conteúdos com as competências requeridas), uma avaliação (diagnóstica, formativa e sumativa – entregue sempre num prazo de 5 dias úteis confirmável pelos sumários -) criteriosa centrada nas competências mais reveladoras dos conhecimentos que os conteúdos visavam e, ainda, um apoio individualizado através da dinamização da plataforma Moodle e da utilização do e-mail para que os alunos pudessem retirar dúvidas, colocarem questões ou simplesmente obter informações (ou ainda terem um apoio específico, o que aconteceu com 1 aluna do 11ºE1 que, por ausência médica, levou a cabo a disciplina através do sistema virtual), procurando no domínio da Comunicação ir no sentido de ‘Atingir uma taxa de utilização de 50% da plataforma moodle no universo dos professores e alunos’ (neste caso concreto com os alunos) – meta do PEE e do PAA das diferentes turmas -. Para além desta avaliação contínua também os momentos de avaliação intercalar foram preciosos para que os discentes percebessem, não só o funcionamento dos critérios de avaliação por competências (e o soubessem utilizar de forma racional aquando da auto-avaliação), mas ainda, pudessem fazer um diagnóstico e uma reavaliação da sua situação pedindo auxílio para a revisão de determinados conteúdos e o trabalho sobre determinadas competências. Como se compreende todo o processo de ensino e de aprendizagem teve como fundamento a prossecução das metas (tanto do PEE como do PAA das diferentes turmas) relativas aos Resultados escolares ‘Situar os níveis de insucesso em todos os anos de escolaridade abaixo dos 20%’ e ‘Prestar aos alunos os apoios educativos de que necessitem tendo em conta o diagnóstico feito de cada situação’ comprometendo-me, deste modo, com a ‘construção da aprendizagem e do desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos’. De acordo com os conteúdos previstos nos programas das disciplinas leccionadas procurei sempre ir de encontro à área vocacional dos alunos, integrando uma diversidade de saberes, por um lado, e encontrar temas que pudessem ser susceptíveis de integrar actividades relacionadas com a Educação para a saúde, nas suas várias dimensões perscrutando a meta da Participação dos alunos na vida da escola que visa ‘Aproximar dos 90% a taxa de participação dos alunos nas actividades de educação para a saúde’. Intentando conscientemente a integração da dimensão da Participação na escola e relação com a comunidade educativa na dimensão do Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem todas as actividades previstas em PAA ou não (aquelas que mesmo não estando previstas foram efectuadas porque se encontravam de acordo com as metas do PEE) foram realizadas com sucesso atingindo todos os objectivos a que se propunham e, ainda, atingindo a finalidade de servirem as aprendizagens dos alunos de forma autónoma e responsável, mas lúdica (como já registado no item c)). Também na dimensão da Participação na escola e relação com a comunidade educativa houve uma actividade realizada com a presença de um representante da autarquia local (Palestra com o Prof. Dr. Mendo Castro Henriques (Universidade Católica) sobre o tema ‘Cidadania Europeia’) e outra com a presença de alunos de um colégio da localidade e de encarregados de educação (A ‘Sala dos Sentidos’ integrada na Festa de Natal com a turma 11ºPAP) tendo, ainda, sido organizadas e ficado planificadas duas actividades que visavam a Participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola através da ‘Realização de uma actividade global de escola que envolvesse a generalidade dos pais e encarregados de educação’, e também a participação de membros da autarquia local (com o 10ºPINF como com o 12ºPDG - trabalho de projecto sobre Identidade Regional) a realizar no dia da escola (altura em que eu já me encontrava em licença de maternidade), actividades estas que foram realizadas interdisciplinarmente. Deste modo assumi um sério ‘compromisso com o grupo de pares e com a escola’ participando e dinamizando variadas actividades, promovendo a interdisciplinaridade e a visibilidade da escola, sempre com o pressuposto de participar no desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos e na construção das suas aprendizagens. Este é o resultado final da minha actividade lectiva que se veio aqui espelhando e que pode ainda ser analisado, em toda a sua amplitude no relatório de auto-avaliação (AQUI).

quarta-feira, 30 de março de 2011

2º Período - Avaliação Final de Período

Apesar de me ter ausentado (por motivos clínicos) antes do final do 2º período e tendo deixado todos os materiais preparados para ser substituída, deixei, ainda, entregue aos directores de turma dos cursos científico-humanísticos (10ºT5; 11ºE1; 11ºH1) os registos de avaliação dos alunos do 2º período caso não fosse feita substituição atempadamente. Tendo-se verificado esta última situação os alunos foram avaliados unicamente por mim no segundo período registando-se, nestes cursos, uma melhoria das avaliações (de ressalvar é o facto de que as avaliações foram ainda feitas para o caso de não existir qualquer substituição, o que felizmente não se verificou - o docente em substituição está a par desta situação -). Assim sendo deve ressalvar-se a seguinte situação:
10ºT5: Fazendo uma avaliação da progressão dos alunos pode dizer-se que no 2º período a média foi de 12,28 existindo uma evolução positiva face ao 1º período onde a média foi de 10,75; enquanto que no 1º período houve 4 negativas no 2º período houve menos 50%, ou seja, 2 negativas. Considera-se existir, neste momento, 90% de classificações positivas.
11ºE1: Nesta turma a média do 2º período foi de 14,05 havendo uma evolução positiva face ao 1º período onde a média foi de 13,56 não havendo, agora, qualquer negativa (enquanto que no 1º período tinha havido 2 negativas). Neste sentido considera-se a existência de 100% de classificações positivas.
11ºH1: A média do 2º período foi de 13,99 face à do 1º período que foi de 13,31 havendo agora 0 negativas (face a 1 negativa do 1º período) existindo, assim, 100% de classificações positivas.

Considerando o trabalho efectuado ao longo do ano lectivo denota-se a existência de uma considerável progressão positiva devendo ressalvar o facto de a mesma se dever à centragem da avaliação nos processo (trabalho cooperativo, trabalho em grupo, entre outros) e não apenas nos resultados (testes). Neste sentido o trabalho centrado nos processos é de manter, devendo ainda manter-se o trabalho que cative os alunos tanto pela sua flexibilidade como pela envolvência que o mesmo impõe (responsabilizando-se, assim, os alunos pelas suas aprendizagens).

Em relação aos cursos profissionais houve o termo de módulos nas turmas 11ºPAP (ficou apenas um módulo por leccionar) e 12ºPDG (turma que ficou finalizada na sua totalidade); no 10ºPINF fiquei sensivelmente a meio da matéria do 2º módulo, tendo deixado registos tanto do trabalho já realizado como das avaliações levadas a cabo. Em relação a estas turmas os registos de avaliação foram os seguintes:
10ºPINF: Nesta turma foi apenas levado até ao fim um módulo - Módulo I - o qual, em regime presencial e contínuo auferiu uma média de 9,57, existindo 10 negativas e em Exame de Equivalência a Módulo auferiu uma média de 10,76 e apenas 2 negativas. Neste sentido considera-se a existência de 95% de classificações positivas no Módulo I.
11ºPAP: Os resultados obtidos nesta turma foram sempre positivos e com 100% de positivas sendo que no Módulo V a média foi de 13,94 e no Módulo VI foi de 14,41 considerando-se, assim, uma evolução positiva na transição de módulos. Tanto o trabalho como os conteúdos disciplinares tenderam a ir ao encontro das necessidades vocacionais dos alunos e das suas experiências profissionais conseguindo-se assim uma melhoria dos resultados gerais nesta turma. Considera-se, assim, a existência de 100% de classificações positivas tanto no Módulo V como no Módulo VI.
12ºPDG: Tal como na turma anterior, também nesta turma os resultados foram sempre positivos e com 100% de positivas registando-se uma média de 12,86 no Módulo I e uma média de 14,78 Módulo II. O aumento percentual dos resultados em quase 2 valores do 2º em relação ao primeiro módulo deveu-se ao facto de tanto o trabalho como os conteúdos disciplinares irem ao encontro das necessidades vocacionais dos alunos e das suas experiências profissionais. Considera-se, deste modo, a existência de 100% de classificações positivas tanto no Módulo I como no Módulo II.


Os resultados obtidos ao longo do ano vieram do esforço conjunto entre alunos e professora no sentido de se encontrar a melhor metodologia de trabalho para cada uma das turmas; o facto é o de que, à excepção do 10ºPINF onde os resultados foram superiores quando o esforço se concentrou apenas num teste, foram conseguidos melhores resultados com o auxílio de metodologias activas conciliando o ensino tradicional com o ensino criativo e introduzindo as novas tecnologias da informação e comunicação para a motivação dos alunos (tal como a utilização do Moodle como plataforma de apoio informacional, para a elaboração de glossários ou entrega de trabalhos; construção de um blog / facebook da turma para a apresentação de trabalhos e, ainda, a utilização o e-mail como forma de apoio aos alunos).

sábado, 12 de março de 2011

11 de Março - Palestra com a Associação RATO

No âmbito das comemorações do mês de Março foi disponibilizada a possibilidade de participação numa palestra com a Associação RATO sobre voluntariado na Europa à qual o 12º PDG não foi alheio pedindo-me para participar na mesma. Com o intuito de levarem a cabo um projecto de voluntariado os alunos participaram nesta palestra no dia 11 de Março retirando algumas dúvidas sobre a forma como poderiam participar, bem como sobre as datas para a inscrição nos ditos projectos e seu funcionamento.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

21 de Fevereiro - Palestra com CLDS


No dia vinte e um de Fevereiro, pelas 15:15 realizou-se uma Palestra no âmbito do disciplina de Psicologia do 11º PAP, a qual tinha como principal intuito de dar a conhecer o que é um CLDS e qual a sua acção prática junto da comunidade, neste caso, de Arrentela (local onde estão sediados e ao qual estão ligados como instituição). Um CLDS ou Contrato Local de Desenvolvimento Social é uma organização instituída pela Segurança Social que tem, neste caso, a Câmara Municipal do Seixal como entidade promotora e o Centro Paroquial como entidade executora. O representante desta instituição explicou aos alunos os diferentes eixos desta organização e quais as suas finalidades, mostrando ainda que a mesma irá deixar de existir em Maio (o prazo para a existência de uma instituição deste tipo é de 3 anos) e que o principal intuito é o de deixar na Sociedade Civil 'sementes' para que as intenções desta organização se propaguem. Para além de se falar sobre o CLDS Arrentela, suas práticas e políticas, falou-se ainda sobre outras medidas de carácter social e seu impacto em termos sociais. De salientar é o conhecimento  experiencial que este tipo de palestras dá aos alunos que, tomando contacto com a realidade prática os faz reflectir sobre a integração da sua actividade profissional e encaminhamento vocacional.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

COIED - Conferência de Informática Educacional

No âmbito da formação contínua e porque existe a contínua necessidade de actualização durante os dias 07 e 19 de Fevereiro participei em várias conferências online realizadas por diferentes interlocutores através de uma aplicação online (adobe acrobat connect). Esta conferência ou ciclo de conferências foi proporcionada pela Proinov em parceria com a Universidade Católica entre outras organizações e contou com mais de uma dezena de conferencistas e de duzentos participantes; algumas das conferências realizaram-se numa outra plataforma virtual - Second Life -. De salientar foi a qualidade das apresentações e a quantidade de coisas que pude aprender ou aperfeiçoar, da quais deixo algumas referências:




COIED - PLE e o Desenvolvimento de Competências Profissionais Web 2.0